Quem for presidencialista
Precisa dizer porquê
Faz o que quer, ninguém vê
É regime comodista
Como parlamentarista
Um ministro réu confesso
Logo cai pois o congresso
Tem cartão azul a vista
No parlamento moderno
Não pode ter falcatruas
Quem faz uma não faz duas
Assim até eu governo
Dói ver um país gigante
Deitadão eternamente
E o povo ainda consente
Nem sequer faz um levante
Penso que um golpe profundo
Ao dorminhoco desperte
E quem sabe se converte
Em até primeiro mundo