A bondosa criatura
Lutou muito na procura
De esculápio competente
Após muito sofrimento
Quase sempre sem alento
Teve cura, felizmente
Muito tempo de tortura
Gastou, ficou na pindura
Mas vê mudança na vida
Tem melhora a cada dia
Graça que sempre pedia
Ora por Deus atendida
Mas encarava com riso
De o viver não ser preciso
Como por vezes ouvia
Aqui só uma passagem
Depois a grande viagem
Somente assim ela cria
Quem tem esse pensamento
Sente deveras alento
Mesmo quando moribundo
Acha ser dever de Deus
Cuidadoso com os seus
Dar-lhe guarida além-mundo
1 comment
novembro de 2008 at 14:36
José Luiz
Élcio, não sabia que você era poeta. Parabéns, meu caro.