Eu não sei quem foi que disse
Disparatada tolice
No tocante ao mês de agosto
Não passa de preconceito
De quem falou de tal jeito
Prefiro nem ver o rosto
O falar do mês sem base
É ofensivo que quase
Esqueço meu lado sério
Tolero porque reluto
Mas a tolice que escuto
Soa como vitupério
Se me controlo, garanto
Não por dar uma de santo
Ou que tenha sangue frio
É por ver nesse falante
Que é um ignorante
Não tem lastro, é vazio
Quero então deixar patente
Minha aversão por tal gente
A quem respondo indisposto
Citando como defesa
Que após julho com certeza
É tempo de entrar agosto