Sendo pobre aposentado
Digo adeus aos meus passeios
Vivo quase confinado
Porque me faltam os meios
Enfrento tão triste vida
Percebo reles migalha
Pois nunca foi corrigida
Essa descabida falha
Tanto lutei quando forte
Ajudei o país crescer
Mas como não vem a morte
Vegeto para viver
É preciso ter alguém
Ou melhor, um presidente
Que se for homem de bem
Pode mudar o presente
Fará com que a previdência
Corrija esse mal sem nome
Pura questão de decência
Se não morri tenho fome