Tinha tanta simpatia
Aquela tal organista
Que mesmo sem ser artista
Ver seu órgão me aprazia
Mas a musicista bela
Primava pela decência
Daí nem com insistência
Pude ver o órgão dela
Não o mostrava a ninguém
Confessou-me ao pé do ouvido
Só mostraria ao seu bem
Mas quando fosse marido
Mantinha sempre coberto
Por muito zelo que tinha
Que dedilhava estou certo
Quando a deixavam sozinha
1 comment
novembro de 2010 at 15:02
Elcio Thenorio
Pai, dentre tantas as poesias que deixaste, esta é a minha preferida.
Receba um beijo de afeto onde quer que esteja.
Elcio